Jundiaí é uma cidade que se orgulha de sua história e, por isso, atualmente conta com um Museu 100% dedicado a registrá-la e propagá-la: o Museu Histórico e Cultural de Jundiaí, que foi criado em 10 de junho de 1955, como forma de preservar e democratizar a História e a Cultura do Município.
O Museu
Em sua estrutura, o Solar conta com salas para exposições, onde alternam-se mostras temporárias de diversos temas e o acervo permanente do Museu Histórico e Cultural. O local possui ainda um salão auditório, a Sala Jahyr Accioly de Souza, com capacidade para 80 pessoas, utilizada para audições, palestras e reuniões.
Em área de cerca de 1.600 metros quadrados, os jardins adjacentes ao prédio são uma atração à parte, espécie de oásis de silêncio, socialização e contato com a natureza, em meio à movimentação rotineira nas vias da região central.
Além de plantas das mais variadas espécies e portes, capazes de atrair também tão diversificada fauna de aves e insetos, integram o espaço um jardim japonês com lago de carpas, bancos e pergolados, além de instalações do programa municipal “Cidade das Crianças” e da campanha “Pé de Infância”, como pinturas lúdicas, uma casa na árvore e placas interativas indicando as espécies de aves que frequentam o local.
Desde a sua fundação, o Museu teve seu funcionamento em diversos espaços, como o Parque Comendador Antônio Carbonari (Parque da Uva), em imóvel na Praça dos Andradas e na rua Rangel Pestana, onde também teve seu acervo armazenado durante o período em que ficou fechado.
A transferência do Museu para o Solar da Barão aconteceu somente em 1982, quando foi reinaugurado, em 08 de maio daquele ano. O edifício, localizado em pleno Centro Histórico do Município, teve sua construção iniciada na década de 1790 e serviu de residência para os Queiroz Telles, expoente da aristocracia cafeeira e canavieira do interior do Estado de São Paulo. O nome “Solar do Barão” faz referência a Antônio de Queiroz Telles, o barão de Jundiaí. Sua fachada e estrutura atuais resultam de reforma na década de 1860, resultado da opulência da economia cafeeira e da chegada da ferrovia ao Município.
O prédio, tombado na década de 1970 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT) do Estado de São Paulo, possui construção com planta térrea, em taipa de pilão, tipicamente urbana para edifícios de meados do século passado. Sua fachada possui dez janelas, dispostas simetricamente em relação à única porta frontal de acesso ao interior do edifício. Uma outra porta dá também acesso, no extremo esquerdo da fachada, aos seus jardins. Ainda se encontram preservados elementos originais do edifício, como esquadrias, vidros decorados e muros divisórios em taipa de pilão.
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